quinta-feira, 9 de julho de 2015

Arco Íris

(Em memória de Adriano Pereira, o nosso Nem, que morreu por espalhar sua cor)

Todas as cores levam ao mar

A morte,
Mera passagem
Pra quem lá está

O baque das alfaias
no bailado da sereia
Baiana rica bonita
Brilha mais que a Lua Cheia

À todos aqueles
Que levam consigo o sorriso
A ferida há de secar
Estar vivo é sempre um risco

Esperança às vezes hesita
Esse mundo anda cruel
É preciso seguir em frente
Fazendo girar o cordel

Mas as rimas seguem perdidas
Não querem encarar a dor

Só nos resta achar a resposta:

Como transformar o medo
em um raio de luz e amor?

Nenhum comentário:

Postar um comentário