(Em memória de Adriano Pereira, o nosso Nem, que morreu por espalhar sua cor)
Todas as cores levam ao mar
A morte,
Mera passagem
Pra quem lá está
O baque das alfaias
no bailado da sereia
Baiana rica bonita
Brilha mais que a Lua Cheia
À todos aqueles
Que levam consigo o sorriso
A ferida há de secar
Estar vivo é sempre um risco
Esperança às vezes hesita
Esse mundo anda cruel
É preciso seguir em frente
Fazendo girar o cordel
Mas as rimas seguem perdidas
Não querem encarar a dor
Só nos resta achar a resposta:
Como transformar o medo
em um raio de luz e amor?
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